Desenvolvemos o primeiro eucalipto geneticamente modificado com aumento de produtividade no mundo. Testes realizados em nossa variedade geneticamente modificada demonstram ganho superior a 20% na produção de madeira em comparação com o eucalipto convencional e, em abril de 2015, recebemos da Comissão Técnica em Biossegurança (CTNBio) aprovação para uso comercial.

Engenharia genética

Para desenvolver nossa variedade de eucalipto modificado, introduzimos um gene da planta Arabidopsis thaliana, que codifica uma enzima que está envolvida na biossíntese da parede celular vegetal. A expressão dessa enzima no eucalipto modificado resulta em crescimento acelerado, o que oferece aproximadamente 20% a mais de madeira em relação ao eucalipto convencional e, consequentemente, um potencial de redução do uso de terra de cerca de 17%.

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Experimentos de campo e aprovação comercial

Nosso eucalipto geneticamente modificado foi testado em casas de vegetação em regime de contenção a partir de 2001 e em campo desde 2006, demonstrando excelente perfil, do ponto de vista de desempenho e de biossegurança, para cultivo e produção intensivos de madeira.

Inúmeros testes ao longo de vários anos confirmaram que nossa variedade modificada é equivalente ao eucalipto convencional em termos de impacto ambiental e composição química. Todas as atividades que envolvem Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) no Brasil são regulamentadas pela Lei de Biossegurança, que define os regimes de avaliação e os parâmetros para a realização de estudos de biossegurança. O sistema regulatório brasileiro é considerado um dos mais abrangentes do mundo. Após avaliação, a CTNBio aprovou nosso produto em abril de 2015 para plantio com fins comerciais, tornando-o, assim, o primeiro eucalipto geneticamente modificado do mundo aprovado para uso comercial.